sexta-feira, 13 de março de 2009

" Jornal Gazeta do Sul "




Jornal Gazeta do Sul
Unidos – para a divulgação do CD Nada es normal. O álbum conta com dez composições em espanhol. “Gravar este CD foi um desafio porque a gente não falava nada em espanhol. Assim como fizemos no Brasil, respeitando as características de cada região do Brasil, queremos levar as boas energias e os bons valores para toda a América Latina”, confessou Victor.
A exemplo do sucesso alcançado em território nacional, Victor & Leo estão emplacando músicas entre as mais pedidas também nos países vizinhos, como no México e na Colômbia. Sem falar nas solicitações de visitas já feitas por Argentina e Chile. E se já não era simples administrar a carreira antes, agora ficou ainda mais difícil. “Nós temos que cumprir nossa agenda aqui e agora também no exterior, onde realizamos às vezes 20 entrevistas em um dia, ou seja, fazemos em dias o que normalmente cumprimos em meses”, comparou. Confira os principais trechos do bate-papo:
Carreira internacional:“O trabalho está indo superbem em toda a América Latina. A energia que nos propomos levar estamos conseguindo. Começamos a divulgação do CD pelo México por ser um país mais central e aos poucos seguimos por toda a América Latina. Conquistamos muitos fãs e muitas músicas já estão na cabeça das pessoas. Estamos na quarta semana em primeiro lugar na Colômbia e ficamos por duas semanas em primeiro lugar no México.”
Influência gaúcha: Ouvimos sanfona desde criança, não só nas músicas mineiras, mas também do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, algumas até paraguaias. Quando o nosso acordeonista (o gaúcho Luciano,de Caxias do Sul) veio fazer parte do nosso trabalho, dissemos que queríamos arranjos próprios, que seguissem o nosso conceito. Mas é claro que tem influência gaúcha, que pode ser conferida até mesmo na própria versão feita de Milonga para as Missões.”
Sertanejo universitário:“Não temos nada contra o rótulo, não o consideramos agressivo, só que não concordamos. (...) Temos algo nosso, um estilo próprio. Nós criamos arranjos, produzimos, interpretamos, tocamos e compomos de um jeito nosso. Podem chamar do que quiser, o importante é que a gente continue subindo ao palco a nossa verdade. E a nossa verdade é fazermos uma música com energia.”
Inspiração para outros
:“Muitos artistas nos dizem que têm a influência do nosso trabalho e isso aumenta a nossa responsabilidade e faz com que sigamos melhorando para que os nossos próximos trabalhos sejam melhores e muito mais ricos.

Composição das letras: “Algumas surgem de histórias próprias, outras de filmes que assisti e algumas de pessoas que passaram por minha vida. Mas o importante mesmo é que haja emoção. E a emoção sentida na criação da canção é sempre diferente da emoção gerada em quem escuta.

Planos para 2009: “Nesses nossos 17 anos de carreira, em cada ano a gente cresceu um pouco e isso continua sendo nosso objetivo. (...) É preciso continuar crescendo e aprendendo todo dia para conseguirmos fazer um trabalho cada vez melhor.”Duas energias“Deus e amor são as energias que regem nosso trabalho. Cada show é único. É preciso fazer valer o ingresso que a pessoa pagou e tornar o momento único. (...) Se você não servir através daquilo que você faz e fazê-lo com amor, a sua vida vai passar e você vai ver que ela não fez sentido.
”O assédio
“: As pessoas vêem na música uma energia de emoções. E vêem no artista o palpável, o instrumento dessas emoções. Por isso, é preciso que o artista use a música para passar bons valores. O que não pode é se ver como uma estrela. Eu não me sinto ídolo.”
Fonte: Gazeta do Sul


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